sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os Direitos da Criança - Por Ruth Rocha

Toda criança o mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.



Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os diretos das crianças
Todos tem de respeitar.

Tem direito à atenção
Direito de não ter medos
Direito a livros e a pão
Direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem
O direito de sorrir.
Correr na beira do mar,
Ter lápis de colorir...

Ver uma estrela cadente,
Filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente,
Ouvir histórias do avô.


Descer do escorregador,
Fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor,
Brincar de adivinhação.


Morango com chantilly,
Ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi,
Bola, bola,bola, bola!

Lamber fundo da panela
Ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela
Poder também dizer não!

Carrinho, jogos, bonecas,
Montar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas,
E uma corda de pular.


Um passeio de canoa,
Pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa...
Contar estrelas no céu...


Ficar lendo revistinha,
Um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha,
Um bom dum cahorro-quente.

Festejar o aniversário,
Com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos,
Dar pulos no colchão.

Livros com muita figura,
Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura...
Alguém para querer bem...


Festinha de São João,
Com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão,
Com quadrilha e bandeirinha.

Andar debaixo da chuva,
Ouvir música e dançar.
Ver carreiro de saúva,
Sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro,
Comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro,
Noite de muito luar.

Ter tempo pra fazer nada,
Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada...
Falar pelos cotovelos.


E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.


Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito de ser feliz!

E quando a noite chegar,
Um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar...
De preferência um colinho.


Uma caminha macia,
Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita,
Então, dormir e sonhar...



Imagem disponível em: http://www.brasilescola.com/


Embora eu não seja rei,
Decreto, neste país,
Que toda, toda criança
Tem direito a ser feliz!

domingo, 8 de maio de 2011

Exposição do Blog

Tivemos a oportunidade de apresentarmos este blog ás outras turmas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas - UFAL.
Ficamos felizes com a receptividade das pessoas, assim como seus comentários que foram de grande contribuição e incentivo para continuarmos com esse projeto.
Obrigada!






quinta-feira, 5 de maio de 2011

Exposição de Brinquedos











AGRADECIMENTOS

A Professora Claudia Pimentel que nos proporcionou  reviver nossas memórias de infância, assim como, resgatar brincadeiras que as crianças de hoje em dia não brincam mais.
A todos que nos prestigiaram com suas presenças na exposição .
Obrigada!
Turma de Pedagogia – UFAL
4° Período Vespertino

quarta-feira, 4 de maio de 2011

BRINCANDO ESCONDIDA


Uma das coisas que eu mais gostava quando era criança (e ainda adoro) era brincar com bichinhos de estimação. Tinha um cãozinho que dormia junto ao carro do meu pai, ele tinha uma doença na pele e meus pais não deixavam que eu e meus irmãos brincássemos com ele, mas eles não sabiam que eu brincava escondida com ele todos os dias. Toda vez que eu chegava e me sentava o cãozinho vinha para perto de mim e eu não resistia; pegava o bichinho no colo fingindo ser mãe dele,corria ,jogava a bola para ele pegar, dava papéis para ele rasgar, fazia a maior bagunça. Acho que a minha mãe nunca desconfiou!
http://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com/2010/07/adotar-e-tudo-de-bom.html

MINHAS BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA

Durante toda minha infância brinquei muito de amarelinha, elástico, queimado, sete pedras, pão-duro, pão-mole, pular corda,entre outras.
Recordo-me que todas as tardes eu, minha irmã e nossos amigos do bairro marcavá-mos para brincar: um pouco de bicicleta, um pouco de queimado, um pouco de pega-pega, um pouco de tudo...
Também me lembro que às vezes escorregava daqui, levava um tombo dalí e até hoje tenho algumas cicatizes desses pequenos "micos" de infância. Como era uma das mais velhas do grupo, sempre ficava responsável por colocar ordem na bagunça( e quase sempre conseguia). 
Ah!!! E não poderia esquecer das brincadeiras e cantigas de roda, unanimidade nas preferências de quase todas as meninas das quais tive contato nessa fase.
Ana Carla

MINHAS BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA

Durante toda minha infância amava brincar de amarelinha, queimado, sete pedras, elástico, pão-duro, pão-mole, pular corda, entre outros.
Recordo-me que todas as tardes eu, minha irmã e nossos amigos do bairro sempre n marcavá-mos para brincar: era um pouco de bicicleta, um pouco de pega-pega, um pouco de queimado, um pouco de tudo...
Também lembro que muitas vezes levava um tombo alí, um tropeço aqui e tenho algumas cicatrizes até hoje. Como era a mais velha do grupo, a responsável por colocar ordem na bagunça era sempre eu( e fazia isso muito bem).
Ah!!! Não podeira esquecer das brincadeiras e cantigas de rodas, eram tantas...
Ana carla

Esconde-Esconde

Quando era criança brincava muito de esconde-esconde, com meus primos, na casa da minha vó. Era muito divertido! A casa da minha vó era muito grande e tinha vários lugares legais pra esconder. A quantidade de primos foi aumentando ao longo dos anos, então a brincadeira ficava cada vez melhor. Hoje as crianças não brincam mais dessas coisas... Só querem saber de jogar vídeo-game e outros jogos. Não existe mais a emoção que eu sentia qnd brincava.

Postado por Samara Cunha

terça-feira, 3 de maio de 2011

Contos de ontem

Recordo como era prazeroso sentar na frente de casa à noite ao redor de ora minha tia, ora meu avô, minha mãe ou até mesmo meu pai para ouvir maravilhosas histórias que, dependendo de quem contava tinha suas características: contos, histórias de assombração, de trancoso (mentirosa). De tantas histórias que ouvi, como: Comadre Florzinha, Pé de Pimenta, A Gata Borralheira, Maria Tereza. Mas também não posso deixar de relatar as de assombração como: João Corajoso, Lobisomem, Velho do saco, Papafigo, a Cavala e, as de trancoso, acredito que essas foram criadas por meu pai, como o maior atirador (um homem que nunca erra o alvo, acertava até de olhos fechados), o caçador corajoso, na verdade era um homem que de nada tinha medo e que no meio de uma caçada lhe faltou munição e ele resolveu que para não perder a viagem usou como munição sementes de uma fruta chamada de araçá (fruta da família da goiabeira), e traumatizado por errar a caça volta para casa e não consegue mais caçar. Só anos depois curado do trauma esse caçador decide caçar na mesma floresta e o que surge é o animal que o caçador jurava ter errado o alvo, com o pé de araçá nas costas.
            Meu pai de tanto contar suas histórias exageradas, ganhou o pseudônimo de Mentiroso e, consequentemente uma vez ou outra também sou chamada de mentirosa ou “filho de peixe sabe nadar”. Mas reservo prazerosamente uma história que é uma de minhas melhores lembranças que chama-se Cabecinha de Boi. Essa quem contava era minha tia (Claudice era seu nome).
            Contava minha tia que uma vez uma rainha que casada há muito tempo, ainda não tinha filhos e mais tarde descobriu que não podia tê-los. Seu desejo de ser mãe era tanto, que um dia engravidou e dera a luz a uma cabeça de boi. A rainha o amava muito e, a cabeça de boi gostava de viver na lama se sujando toda e, dessa forma ela foi crescendo e se tornando uma cabeça de boi adulta.  Como todo príncipe adulto desejou um dia casar. Prontamente a rainha mandou correr todo o reinado e vilarejos vizinhos a procura de uma moça para casar. Para tristeza de sua mãe a procura foi em vão. Quando a rainha já tinha perdido as esperanças, eis que surge um casebre muito humilde, onde existia uma pobre viúva e suas três filhas. Foi feito a pergunta que o mensageiro já havia feito inúmeras vezes.
                - Uma de vocês deseja casar-se com uma cabeça de boi? E como já era de esperar a resposta foi à mesma.
            - Não. Deus me livre!
            - Além do, mas, ele adora viver na lama juntos dos porcos. Não quero passar o resto da minha vida dando banho em cabeça de boi, com tanto príncipe dando sopa por aí.
            Eis que a filha mais nova com o coração cheio de compaixão da cabeça de boi aceitou casar-se com ela. E assim aconteceu e, sua vida virou uma sucessão de banhos em seu esposo e de nada adiantava, pois logo estava juntos com os porcos na lama.
            Certo dia, o mensageiro foi avisar em todo o reinado e vilarejo que haveria uma grande festa no castelo que essa festa duraria três noites e todos da redondeza estavam convidados. Logo, a notícia se espalhou todas as moças ficaram eufóricas por esta festa. Mas, cabeça de boi não quis participar e deixou que sua esposa participasse. A mesma relutante não fez muita questão, mas acabou indo.
           Eis que na metade da festa, surge um belo rapaz e olha para Maria e lhe joga um colar de pedras preciosas em suas pernas. Suas irmãs usando o pretexto de que era casada as jóias não foi para ela. Ela entregou o presente às irmãs e aceitou os argumentos das mesmas, chegando em casa contou ao seu marido, que consolou dizendo que ela fosse novamente para a festa ainda mais linda, e assim ela fez. Como da outra vez, o rapaz lhe jogou o vestido mais belo que se tinha visto antes e, mais uma vez suas irmãs ficaram alegando que jamais o vestido jamais poderia ser dela, pois alguém que se casa com uma cabeça de boi não é merecedor de tal presente. Como a moça não fez questão ficou mais uma vez sem o presente. E chegando em casa contou tudo a cabeça de boi e ela mais uma vez respondeu que ela deveria ter ficado com o vestido, mas não sendo assim que desta vez usasse na última noite de festa roupas simples que costuma usar no dia a dia. Mesmo sem entender, ela assim o fez não se preocupando com sua aparência.
          Desta vez o belo rapaz não jogou o presente que era um belíssimo par de sapatos dos mais delicados que se pode ser contemplados, mas contou o que aconteceu das outras vezes com os outros presentes e desta vez iria entregar pessoalmente o presente para a dona. Assim o fez, entregando o presente a Maria, junto com os sapatos veio outro vestido e outros acessórios e foi embora. Maria sem entender muita coisa voltou para casa com todos os presentes.
          Como em todas as noites, chegando em casa foi logo contar o que havia acontecida no baile. Para a sua surpresa o belo rapaz que lhe dera os presentes, era a cabeça de boi. 
Referência:
Imagem disponível em: <http://www.google.com.br/imgres>. Acesso em 30 de abril de 2011.

A Mula-sem-cabeça


Quando eu era criança uma das historias que meu tio sempre contava para mim e meus primos, era a da mula-sem-cabeça. Nossa eu chegava a tremer de medo. Meu Pai quando nos contava essa historia fazia gestos e caras que nos assustava, ele dizia que numa Sexta-Feira, o Tio Hélio sentado na varanda da casa do seu pai Carmo Claudio, o já falecido seu Bisavô, acabava de fumar um cigarro enquanto ia agradecendo o jantar e o café. “Pai tô indo, amanhã preciso acordá cedo, tenho que terminar a cerca do Manograsso. Boa noite.” “Boa noite meu filho.” O tio Hélio, desceu o degrau da varanda , atravessou o terreiro, pegando a trilha que levava à sua casa. Para chegar a sua casa haviam dois enormes pés de manga, por onde passava a trilha. Entre os pés de manga havia uma valeta, bem funda, a mesma era utilizada para escoar a água do sítio do seu bisavô , para o Rio Paraíba na época das chuvas. Por sobre esta valeta , passava uma ponte de madeira, grossa com mais ou menos vinte centímetro de espessura, de cor cinza, com algumas pequenas rachaduras. E lá ia o tio Hélio, caminhando na trilha, pensando nos catoeiros armado por entre as capituvas, na margem do rio em frente a Ilha do Vô Heitor. À noite, calada pelo brilho da lua cheia estava silenciosa. Já estava no meio da pequena ponte, quando ouve o canto assustador da coruja pousada no morão de cerca , súbito uma brisa leve balança as folhas da mangueira. Seus cabelos se arrepiam, os pelos também. O coração acelera, o peito pesa. Por de trás do tronco enorme da mangueira vem a fera, soltando lavareda de fogo por onde deveria ficar a cabeça. Altiva com a pele de coloração branca vai deixando pegadas de fogo por onde pisa.
                 Nessa hora que meu pai falava eu tremia, tremia...A mula sem cabeça aparece , muda o rumo e vem em direção ao Tio Hélio, que agora está paralisado no meio da pequena ponte, sem mesmo nem respirar.  Mula sem Cabeça! Escapá desta é fácil, você tem que fechar a boca , é pra ela não vê os dentes e fechar a mão que é prá ela não vê as unhas. Fazendo isto! Ela vai embora sem fazer mal a ninguém.Dizia o meu pai que era assim que devia fazer. A boca do tio Hélio já estava fechada, fechando as suas mãos para esconder as unhas. Agora a mula sem cabeça deu uma parada mais ou menos à dois metros de distância dele. Deu uma fungada e lentamente foi embora, atravessou a cerca de arame farpado, pegando a estrada em direção á Fazenda Caiçara. No final da historia eu ficava morrendo de medo de encontrar uma mula sem-cabeça.

                                                                                                            (Laíse Patrícia)

Travessura :Ainda vou naquele rio...

A travessura que mais marcou a minha vidae principalmente a dos meus pais, foi quando resolvi conhecer um rio que havia perto da minha casa. Tudo aconteceu quando meus pais prometeram me levar para conhecer o rio, eu queria ir naquele momento, mas meus pais disseram que não, que outro dia me levaria. Por ser uma criança de 4 anos muito levada, saí de casa escondida e fui procurar o tão sonhado rio,mas não o encontrei e me perdi no meio do caminho e fiquei sentada numa calçada esperando meus pais. Quando eles perceberam a minha ausência começaram a me procurar e pedir ajuda aos vizinhos até que finalmente me encontraram e me deram um abraço forte. Apesar de ter acontecido tudo isso por causa de um rio houve um final feliz, meus pais me levaram para conhecer e tomar um maravilhosa banho de rio.

                                                                                                                                    (Laíse Patrícia)

Brincadeiras da minha infância

Lembro-me que aos seis a sete anos de idade,toda a noite me reuniacom minhas amigas para brincar de roda, e algumas cantigas de roda que mim recordo são as seguintes:

Fui á Espanha pegar meu chapéu:

Fui à Espanha pegar meu chapéu azul e branco da cor daquele céu;
Olha palma, palma, palma, olha pé, pé, pé, olha roda, roda, roda, caranguejo peixe é;
Caranguejo só é peixe na enchente da maré;
Olha samba de ouro que vem da Bahia, pega as crianças e joga na bacia;
 A bacia é de ouro, areado com sabão, depois de areada vai lavar seu roupão;
Seu roupão é de seda camisinha de filó, cada qual pegar seu par e benção da vovó, benção vovó, benção vovó.
                                                                                          
Terezinha de Jesus

Eu vi alguém debaixo do laranjal, apanhando rosa branca, rosa branca para mim dar;
Rosa branca é casamento alguém quer casar, olhe isso, olhe isso, olhe lá;
Teresinha de Jesus deu um tombo foi ao chão acudir seus cavalheiros todos de chapéu na mão;
O primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão, o terceiro foi aquele a quem ela deu a mão;
 Da laranja quero gomo da maçã quero um pedaço, do menino mais bonito quero um beijo e um abraço.

Pobre de marre, marre, marre
 Nessa brincadeiradividem-se as pessoas em dois grupos, onde de um lado existe opai que é pobre, do outro um rapaz que é rico, então o pai vende suas filhas uma por uma e em troca o rico as presenteia com coisas valiosas.
(bis)Eu sou rica, rica, rica de marre, marre, marre;
(bis)Eu sou pobre, pobre, pobre de marre, marre, marre deu sim,
(bis) Escolha uma de nossas filhas, de marre, marre, marre deu sim;
(bis) Eu escolho alguém de marre, marre, marre;
 (bis) Que presente dá a ela de marre, marre, marre, deu sim.
 (bis) Eu dou um anel de ouro de marre, marre, marre deu sim

Essas foram algumas das brincadeiras que eu mais gostava de brincar na minha infância, pois essa fase da minha vida foi muito divertida e sem preocupações, de modo, que dividia o meu tempo em estudar e brincar.
                                                              Rafaela Feitosa
















segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Lobisomem

 Com o passar dos anos os mitos e lendas não são contados com a mesma intensidade que anos anteriores, as lendas não estão tão presentes na infância das crianças. Porém algumas lendas continuam a amedrontar algumas crianças,como por exemplo o Bicho Papão, o homem do carro preto e o famoso lobisomem, o qual será destacado entre os demais nesta descrição.
             De acordo com alguns relatos de nossa turma, a história do Lobisomem amedrontou bastante as noites destas meninas.Segundo o que nossas mães e avós contavam, se alguém agredisse sua mãe de forma física (violenta) de alguma forma a conseqüência seria das grandes, pois em noite de lua cheia este sujeito virava lobisomem, onde nestas noites durante a madrugada esse homem meio lobo também se transformava e ficava andando pelas ruas até amanhecer.
              Recordo que minha avó contou que um dia descobriram quem era o lobisomem da minha rua, isto porque alguns homens saíram para caçar na mata, e em uma dessas noites, o lobisomem apareceu para atacar os caçadores, que um deles o feriu com um facão, cortou uma das patas dianteiras do bicho, que saiu correndo e sangrando muito.
                No dia seguinte, na usina onde estes mesmos homens que caçavam  durante a noite trabalhavam, apareceu um dos trabalhadores com o braço enfaixado, pois tinha aparência de ter se machucado com faca ou facão. Os homens que presenciaram o ataque do lobisomem ficaram assustados, surpresos e resolveram investigar a suspeita que o seu colega de trabalho era o lobisomem. Decidiram espera uma noite de lua cheia para vigiar a casa do suspeito, o qual realmente era o lobisomem pois os homens avistaram ele saindo de casa transformado. Então os homens o prenderam, depois de muito o lobisomem resistir, o amarraram e colocaram dentro de uma gaiola grande, para que pudesse jogar o lobisomem no rio, para que não pudesse assustar e nem machucar outras pessoas e deixara  rua em paz, o lobisomem foi jogado no rio. Mas não foi comprovada sua morte, ou seja não se sabe se ele morreu ou se libertou.
              Então não posso afirmar que esta história é verdade, ou que é mentira,apenas afirmo que se trata de história infantil, onde podemos encontrar várias em nossas memórias e que fazem parte de histórias de vida.

                                                                                                                                       (Gilliane França)

Bolo de Lama


Amava fazer bolos de lama, utilizava como forma para fazer os bolos os depósitos da minha mãe, ela ficava uma fera. E para decorar o mesmo, utilizava creme dental, levei muitos puxões de orelha, pois acabava com o estoque de creme dental da minha casa, era muito divertido.

                                                                                                                                 Josineide Teixeira


Imagem disponível em: <http://www.flickr.com/photos/tanianacamurapaques/5483351146/>. Acesso em 01 de maio de 2011.

Brincadeira de Boneca


Lembro-me que brincava de rouba bandeira, queimado, panelada, elástico, esconde-esconde, boneca, entre outras. Mas a brincadeira que marcou a minha infância por ser a favorita, foi a de boneca. Eu tinha muitas bonecas, mais gostava de uma em especial, o nome dela era "mimadinha", ela se assemelhava a um bebê de verdade, ela sorria, chorava e falava mama e papa, eu amava a minha linda boneca. Passamos longas tardes juntas, brincava de ir ao pediatra, de escola, fazia seu aniversário, contava histórias para ela dormir, era tudo mágico e maravilhoso.

                                                                                                                   Josineide Teixeira


Imagem disponível em: <http://www.littlemommy.com.br/>. Acesso em 01 de abril de 2011.

Brincadeiras de rua.

A minha rua era cheia de crianças. Tantos meninos quanto meninas. A minha avó não permitia que eu brincasse com meninos. Ela sempre dizia: “meninos brincam com meninos e meninas com meninas” e é claro que eu como uma boa teimosa que sou sempre dava um jeito de ignorar essa regra. Brincávamos de tudo: pular corda, esconde-esconde, teatrinho, rouba bandeira, anel, elástico (claro que essas duas últimas só para meninas), entre muitas outras.
As brincadeiras só entre meninas geralmente eram mais delicadas. A preferida era boneca fossem elas Barbie ou bebezão só que nunca tínhamos acessórios, roupas ou namorados, pois o Bobi que era o namorado da Barbie (hoje ele se chama Kein) era muito caro e não possuíamos esses maravilhosos cartões de créditos que dividem tudo em 10 suaves prestações. Aí alguém sugeriu que cortássemos as imagens de mulheres da revista Hermes e assim teríamos roupas, namorado, mesa, bolsa, ou seja, uma casa completa. Passávamos horas sendo as mulheres da Hermes. Quando alguém estava de castigo, ou não podia brincar de correr, todos se juntavam em alguma calçada e brincávamos de detetive, vítima e ladrão, adedonha entre outras.
Olho para o tempo que eu era criança, onde toda de tardinha tomava banho e ia para porta, agradeço a minha família por ter tido infância. Por ter brincado muito, vivido num tempo em que jogos eletrônicos eram mais um tipo de brincadeira e não praticamente a única. Tento resgatar e muitas vezes ensinar as crianças que eu convivo essas brincadeiras infantis. Que são inocentes e necessariamente não tem um que ganha e outro que perde. Onde o objetivo no jogo não é bater recorde e sim aproveitar a brincadeira, brincar pela diversão.
No meu tempo de criança a gente botava os patins nos pés e a queda, o baque era quem ensinava a deslizar. Hoje em dia é capacete, joelheira, cotoveleira, luva para finalmente colocar os patins. Ou seja, a criança cansa só em colocar essa aparelhagem toda. Também não estou querendo dizer que equipamentos de segurança sejam ruins, pelo contrário são ótimos. O que quero destacar é a paranoia em torno das brincadeiras das crianças, que tem uma função muito castradora, não pode se sujar, não pode cair etc. e etc. Afinal de contas um pouquinho de mertiolate não faz mal a ninguém.
                                                                                                                 (Postado por Pamela)