Descrição: f. Acto de pessôa travêssa. Maldade infantil. Malícia; desenvoltura.
ROUBANDO MANGAS
Com minhas amigas, adorava roubar manga no sítio do vizinho. Enquanto uma pegava a fruta, as demais vigiavam para o caso de alguém aparecer. No entanto, quando alguém aparecia, corríamos, mas assim que não havia sinal de perigo voltávamos a agir novamente. Nunca nos conformávamos em voltar para casa com as mãos vazias, pelo contrário, voltávamos sempre com sacolas cheias.
ROUBANDO COMIDAS DA MÃE
Por amar em brincar de cozinhar, não nos contentávamos com comidas de mentirinhas, pegávamos comidas dos armários de nossas casas e fazíamos uma fogueira para cozinhá-las. Era o tal de “mexidão”, tudo junto sem critério. Acho que daria uma grande dor de barriga se alguém ousasse experimentar, ainda bem que as bonecas eram as cobaias.
Em minha casa havia uma gaiola de periquitos (uma espécie de passarinho) e uma vez ou outra gostava de abrir à gaiola. Para minha felicidade, alguns ficavam voando dentro de casa, porém, outros fugiam infelizmente. Até que um dia ao abrir à gaiola, um de meus passarinhos tentou fugir e este por estar com as asas machucadas não conseguiu ir longe, sendo devorado pelo meu gato de estimação.
ASSUSTANDO O VOVÔ
Certo dia, procurando meu avô para chamá-lo a mesa, ela se deparava no sofá dormindo. Então, para que despertasse gritei em seu ouvido: “- Vovô está na hora de almoçar”. Assustado com o grito ele acordou, porém, saiu correndo atrás de mim com o cinto de couro na mão, mas ao final da confusão acabei não levando a surra.
Cansadas de pular, brincar e gritar eu e minhas colegas nos reuniam em um lugar ao ar livre para que pudéssemos observar as nuvens em seus formatos. Cada uma visualizava uma imagem, só que por ser uma criação de nossa imaginação, só a pessoa que estava imaginando é que conseguia perceber aquele formato que ela mesma descrevia. O engraçado é que surgia de tudo, desde homem com brabas até animais ferozes. Era uma travessura engraçada que fazia o tempo passar.
NO BALANÇO DE UMA REDE
Quando tínhamos acesso para se balançar em uma rede, desafiávamos uma pessoa para testar sua coragem. Essa pessoa, ao aceitar o desafio de ser balançada na rede por nós sofria muito, pois balançávamos a rede com tanta força que a mesma dava voltas. Por isso, o sujeito tinha que se segurar de qualquer forma se não acabava se machucando, mas não queríamos saber disso o que queríamos mesmo era fazer essa pessoa sentir medo.
Ao passar a noite na casa de alguma colega, sentir sono não era algo fácil, pois tínhamos muitas conversas, folias para pôr em prática. Tanto que, distribuíamos um travesseiro para cada menina e assim que dávamos o ponto de partida, começava a guerra de travesseiros. Uma batendo sobre a outra com o travesseiro e só parávamos quando não aguentávamos mais. Ao final disso tudo era uma bagunça só no quarto, mas era uma travessura divertida e prazerosa que fazia com que ficássemos cansadas e sentíssemos sono.
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